Pilares do Método Ventre Espiral

Além da anatomia, o corpo carrega histórias, experiências vividas, silenciamentos, desejos e padrões internalizados.

O Corpo como Porta de Acesso

Através dele, acessamos conteúdos que não emergem pela via racional. A prática integra fundamentos da dança do ventre, bioenergética, psicosomática e da neurociência, para que o corpo se torne instrumento de elaboração, percepção e reposicionamento interno.

Recriar Formas de Existir

Não se trata de seguir um modelo ideal ou buscar uma dança perfeita, mas de descobrir a linguagem única de cada mulher. A dança funciona como chave de acesso ao que foi esquecido, negado ou fragmentado e, ao mesmo tempo, como possibilidade de recriar novas formas de existir. A técnica aqui está a serviço da consciência.

O corpo não precisa se encaixar em formas prontas. As formas é que devem nascer do corpo.

Os movimentos são atravessados por sensações, tensões e histórias que precisam ser contadas. Cada gesto, cada impulso, traz a possibilidade de se reencontrar. Sustentar esse processo é sustentar a construção de uma nova percepção sobre si. Uma dança que não se limita à estética, mas que amplia a escuta, reorganiza a energia e ativa inúmeros recursos internos.

Corpo-Cosmos

O corpo é um microcosmo em ressonância com o macrocosmo. Assim como as galáxias se organizam em espirais, o corpo também espelha a arquitetura cósmica. Dançar é lembrar que somos matéria viva, atravessada por forças invisíveis, e que o movimento é uma forma de romper com bloqueios e elevar a consciência.

"conhece-te a ti mesmo,

e conhecerás o universo e os deuses".

— Inscrição no Templo de Apolo em Delfos

Aqui, esse chamado passa pelo corpo.

Na Ventre Espiral, você vai experimentar 3 chaves que orientam corpo e alma.

Princípios que atravessam, organizam e libertam o seu movimento, estruturados em três pilares: Consciência Corporal, Integração Psicossomática e Mentalidade.

1. Consciência Corporal

3. Mentalidade

2. Integração Psicossomática

Convida a mergulhar na experiência do corpo e da presença. Perceber a respiração, a postura e a energia interna desenvolve a habilidade de estar no aqui e agora, organizando o movimento de forma consciente.

É a consciência de que corpo, mente e emoções funcionam juntos.

Na prática da dança, significa perceber como tensões, sentimentos e pensamentos se refletem nos movimentos, e usar o treino para liberar bloqueios e encontrar mais naturalidade no corpo.

Esse pilar mostra que dançar não é só técnica, mas também aprender a escutar e reorganizar o que o corpo sente e expressa.

É trocar a busca pela “dança perfeita” pela disposição de aprender no processo.

Na prática, significa substituir pensamentos limitantes (“não consigo”, “não tenho corpo para isso”) por uma postura aberta, curiosa e confiante.

Esse pilar inspira a deixar padrões rígidos de lado e reconhecer que cada passo já é evolução, criando uma dança mais autêntica e prazerosa.